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1.
Psicol. USP ; 31: e190126, 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1135804

ABSTRACT

Resumo Este trabalho discute o processo de inversão geracional na família, tendo como enfoque as repercussões da parentalização na vida adulta. Inicialmente, investiga-se o conceito de parentalização, das primeiras impressões no campo psicanalítico à sua configuração no campo das psicoterapias de família. Em seguida, diferencia-se a noção de parentalização destrutiva da parentalização construtiva. Posteriormente, discute-se sobre as repercussões da parentalização na vida adulta, utilizando fragmentos de casos clínicos como ilustração. Considera-se que a inversão geracional em seu espectro crônico e amplo em suas dimensões gera dificuldades significativas para a construção de uma base pessoal segura e confiante na vida adulta, repercutindo no modo como os adultos parentalizados destrutivamente se relacionam com o outro. Tais relações transitam nos extremos, do desejo de fusão e proximidade absolutas ao desejo de distância e recusa do outro, tendo a insegurança e o medo do abandono como pano de fundo.


Abstract This paper discusses the process of generational inversion within the family, focusing on the repercussions of parentification in adult life. Initially, we investigate the concept of parentification from its emergence in the field of psychoanalysis to its configuration in the field of family psychotherapy. Next, we differentiate the notion of destructive parentification from constructive parentification. Later, we discuss the repercussions of parentification in adult life, using clinical excerpts as illustration. We consider that generational inversion in its chronic aspect and full dimension leads to significant issues in the construction of a sound and confident personal foundation in adult life, affecting how adults who were negatively parentified relate with others. Such relations shift through the extremes, from the desire of fusion and absolute proximity to the desire of distance and refusal of others, and having insecurity and fear of abandonment as a background.


Résumé Cet article traite du processus d'inversion générationnelle dans la famille, basé sur les répercussions de la parentification dans la vie adulte. Tout d'abord, nous examinons le concept de parentification, depuis les premières impressions dans le champ psychanalytique jusqu'à sa configuration dans le domaine des psychothérapies familiales. Ensuite, nous différencions la notion de parentification destructrice de la parentification constructive. Puis, nous discutons les répercussions de la parentification dans la vie adulte, en utilisant des fragments de cas cliniques comme illustration. Nous considérons que l'inversion générationnelle, dans son spectre chronique et large dans ses dimensions, génère des difficultés significatives pour la construction d'une base personnelle sûre et confiante dans la vie adulte, en réfléchissant sur la façon dont les adultes parentifiés destructivement se relient les uns aux autres. De telles relations vont aux extrêmes, du désir de fusion et de proximité absolues, au désir de distance et de rejet de l'autre, avec l'insécurité et la peur de l'abandon en arrière-plan.


Resumen El presente trabajo discute el proceso de inversión generacional en la familia, enfocándose en las repercusiones de la parentalización en la vida adulta. Inicialmente, se investiga el concepto de parentalización, desde las impresiones iniciales en el campo psicoanalítico hasta su configuración en el campo de las psicoterapias de familia. En seguida, se diferencia la noción de parentalización destructiva de la parentalización constructiva. Posteriormente, se discute sobre las repercusiones de la parentalización en la vida adulta, utilizando fragmentos clínicos como ilustración. Se considera que la inversión generacional en su espectro crónico y amplio en sus dimensiones genera dificultades significativas para la construcción de una base personal segura y confiada en la vida adulta, repercutiendo en el modo cómo los adultos parentalizados destructivamente se relacionan con el otro. Estas relaciones transitan entre los extremos, del deseo de fusión y proximidad absolutas al deseo de distancia y rechazo del otro, teniendo la inseguridad y el miedo del abandono como segundo plano.


Subject(s)
Humans , Role , Family Relations/psychology , Psychoanalysis
2.
Rev. Subj. (Impr.) ; 18(3): 51-63, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1041609

ABSTRACT

O presente artigo tem como objetivo analisar os processos de subjetivação de participantes de duas instituições de privação de liberdade no estado da Paraíba - ex-internos de um patronato agrícola contemporâneo ao Código de Menores e educandos de uma unidade de cumprimento de medida socioeducativa de internação criada sob a égide do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) -, a partir da institucionalização vivenciada por eles, identificando mudanças e permanências. De acordo com Foucault, o sujeito se constitui historicamente de diferentes formas através de práticas de poder e jogos de verdade, como a prática da internação em instituições. A institucionalização serve para fixar o sujeito em um sistema normalizador, operando sobre ele um assujeitamento e fabricando corpos dóceis. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 09 participantes, sendo 06 ex-internos do patronato e 03 educandos da unidade de medida socioeducativa, e os dados foram analisados por meio da Análise Crítica do Discurso. Identificaram-se processos de subjetivação - constituídos a partir da vigilância e do controle, de internalização de um discurso institucional e assujeitamentos - e permanências, como as punições incidindo sobre o corpo e um histórico de institucionalização vivenciado em suas juventudes. As mudanças disseram respeito aos motivos pelos quais os jovens foram para a instituição e aos tipos de atos infracionais cometidos, quando foi o caso. Foi possível perceber, a partir do caráter histórico deste estudo e da escuta de ex-internos e educandos, discursos bastante semelhantes proferidos por pessoas que vivenciaram/vivenciam a institucionalização em épocas distintas, sob legislações e contextos diferentes, o que aponta que as mudanças entre o Código de Menores e o ECA têm se dado mais na letra da lei do que na prática de institucionalização dos jovens.


This article aims to analyze the processes of subject of the participants of two institutions of deprivation of liberty in the state of Paraíba - ex-inmates of an agricultural patronage contemporary to the Code of Minors and students of a unit of compliance of socio-educational measure of internment created under the aegis of the Estatuto da Criança e do Adolescente /Statute of the Child and the Adolescent (ECA), from the institutionalization experienced by them, identifying changes and permanence. According to Foucault, the subject is historically constituted in different ways through practices of power and real games, such as the practice of institutionalization. The institutionalization serves to fix the subject in a normalizing system, operating on him subjection and making docile bodies. Semi-structured interviews were conducted with 09 participants, of whom 06 were former board members and 03 students from the socio-educational unit, and the data were analyzed through the Critical Discourse Analysis. We identified processes of subject - constituted from vigilance and control, from the internalization of an institutional discourse and subjection - and permanence, such as punishments focusing on the body and a history of institutionalization experienced in its youth. The changes related to the reasons why the young people went to the institution and the types of infractions committed when this was the case. It was possible to perceive, from the historical character of this study and the listening of former interns and students, quite similar discourses given by people who lived / experienced institutionalization at different times, under different legislation and contexts, which indicates that the changes between the Code of Minors and the ECA have been given more in the letter of the law than in the practice of institutionalizing the young.


El objetivo de este trabajo es analizar los procesos de subjetivación de participantes de dos instituciones de privación de libertad en el Estado de Paraíba - ex-internos de un patronato rural contemporáneo al Código de Menores y alumnos de una unidad de cumplimiento de medida socioeducativa de internación creada bajo la égida del Estatuto del Niño y del Adolescente (ECA) -, a partir de la institucionalización vivida por ellos, identificando cambios y permanencias. Según Foucault, el sujeto se constituye históricamente de distintas formas por medio de poder y juegos de verdad, como la práctica de la internación en instituciones. La institucionalización tiene la función de fijar el sujeto en un sistema normalizador, operando sobre él un "asujetamiento" y creando cuerpos dóciles. Fueron realizadas entrevistas semiestructuradas con 09 participantes: 06 ex-internos del patronato y 03 alumnos de la unidad de medida socioeducativa. Los datos fueron analizados por medio del Análisis Crítica del Discurso. Procesos de subjetivación fueron identificados - constituidos a partir de la vigilancia y del control, de internalización de un discurso institucional y "asujetamientos" - y permanencias, como las penas sobre el cuerpo y un histórico de institucionalización vivido en sus juventudes. Los cambios estaban relacionados a los motivos por los cuales los jóvenes fueron para la institución y a los tipos de actos de delito cometidos, cuando fue el caso. Fue posible percibir, a partir del carácter histórico de este trabajo y de la escucha de ex-internos y alumnos, discursos bastante semejantes proferidos por personas que vivieron/viven la institucionalización en épocas distintas, bajo legislación y contextos diferentes, lo que señala que los cambios entre el Código de Menores y el ECA funcionan mejor en la ley que en la práctica de institucionalización de los jóvenes.


L'objectif de cet article est d'analyser les processus de subjectivation des participants de deux institutions de privation de liberté de l'État de Paraíba - des anciens détenus d'un mécénat agricole, contemporain au Code de justice pénal des Mineurs, bien comme des étudiants chez une unité de purge des sanctions socio-éducatives, crée sous l'égide du Statut de l'enfant et de l'adolescent (ECA) -à partir de la base de l'institutionnalisation vécue par eux, en identifiant les changements et les permanences. Selon Foucault, le sujet est historiquement constitué de différentes manières à travers des pratiques de pouvoir et des jeux réels, tels que la pratique de l'institutionnalisation. L'institutionnalisation sert à fixer le sujet dans un système normalisant, en opérant sur lui une sujétion et en fabriquant des corps dociles. Des entretiens semi-structurés ont été menés avec neuf participants, dont six étaient anciens détenus du mécénat et 3 étudiants de l'unité socio-éducative. Les données ont été analysées par le biais de l'analyse du discours critique. On a identifié des processus de subjectivation - constitués par la surveillance et le contrôle, l'internalisation d'un discours institutionnel et des subjectivation - et de permanences, telles que des sanctions sur le corps et une institutionnalisation historique vécue dans leurs jeunesses. Les changements ont été liés aux raisons pour lesquelles les jeunes sont allés à l'instituition, bien comme aux types d'infractions commises. D'après le caractère historique de cette étude, et l'écoute d'anciens détenus et étudiants, il était possible de percevoir des discours assez similaires donnés par des personnes qui ont vécu et vivent encore l'institutionnalisation à différents moments, sous des différents législations et contextes , ce qui indique que les changements entre le Code de justice pénal des mineurs et l'ECA n'ont été que dans le texte de la loi.

3.
Rev. Subj. (Impr.) ; 17(2): 54-65, maio-ago. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-990452

ABSTRACT

Este artigo busca discutir os processos de subjetivação na contemporaneidade, atravessados pela lógica capitalista de consumo e descarte, a partir da discursividade enunciada pelo filme Clube da Luta. Da mesma forma, procura-se pensar qual é o papel da clínica diante do cenário contemporâneo, que autores como Joel Birman e Maria Rita Kehl chamam de sociedade do espetáculo e cultura da imagem. Junto à película, à luz da análise de discurso foucaultiana, pinçam-se algumas falas dos personagens principais para analisar o que dizem sobre as relações do sujeito para com o mundo contemporâneo e o que a clínica, enquanto ética de escuta, tem a problematizar. A partir da análise de discurso e de sua costura com alguns conceitos advindos da psicanálise e da filosofia da diferença, se percorrerá uma discussão sobre o filme anunciado; a sociedade capitalística contemporânea e o sujeito que emerge neste contexto; e a posição da clínica neste cenário.


This article discusses the subjectivity processes in contemporary times, crossed by the capitalist logic of consumption and disposal, from the discourse articulated by movie "Fight Club". The same way, aims thinking what the role of the clinic before this contemporary scenario is, which authors such as Joel Birman and Maria Rita Kehl, call the society of the spectacle and image culture. Along the film, in the light of Foucault's Discourse Analysis, tweezers some of the main characters lines to analyze them in what they say about the relationship of the subject to the contemporary world and what the clinic, while ethical listening has to question. From the analysis of discourse and its seam with some concepts arising from psychoanalysis and philosophy of difference, a discussion will be made about:the announced film; the contemporary capitalist society and the subject that emerges in this context; and the clinic's position on this scenario.


Este artículo busca discutir los procesos de subjetivación en la contemporaneidad, atravesados por la lógica capitalista de consumo y desecho, a partir de la discursividad enunciada por la película "El Club de la Lucha". Deigual forma se busca pensar cuál esel papel de la clínica ante este escenario contemporáneo, que autores como Joel BirmanyMaria Rita Kehl denominan "sociedad del espectáculo" y "cultura de la imagen". A la luz del Análisis de Discurso foucaultiano son seleccionados algunos parlamentos de los personajes principales, para analizarlos en cuanto a lo que dicen sobre las relaciones del sujeto con el mundo contemporáneo y en cuanto a lo que la clínica, como ética de escucha, puede aportar para problematizarlas. A partir del análisis del discurso, hilvanándolo con algunos conceptos provenientes del psicoanálisisy de la filosofía de la diferencia, se desarrollará una discusión sobre la película anunciada, la sociedad capitalista contemporánea yel sujeto que emerge en este contexto, y la posición de la clínica frente a este escenario.


Cet article propose la discussion des processus de subjectivité dans le contemporain, traversé par la logique capitaliste de la consommation et de l'élimination, a partir du discours énoncé par le film «Fight Club¼. Dans ce même sens, il est envisagé penser quel est le rôle de la clinique avant ce scénario contemporain, que auteurs tels que Joel Birman et Maria Rita Kehlappellent la société du spectacle et de la culture de l'image. À la lumière de l'analyse de discours foucaultienne, des paroles sont pincées des principaux personnages et analysées dans ce qu'elles disent à propos des relations entre le sujet et le monde contemporain et ce que la clinique, comme éthique d' écoute, peut y problématiser. De l'analyse du discours et de sa couture avec certains concepts venus de la psychanalyse et la philosophie de la différence, il est construit un itinéraire de discussion qui comporte le fim annoncé, la société capitaliste contemporaine et le sujet qui émerge dans ce contexte, et la position de la clinique dans ce scénario.

4.
Rev. Subj. (Impr.) ; 15(3): 375-388, 30/12/2015.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-2666

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é interrogar as implicações do uso da medicação no processo de subjetivação das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) e a adesão ao tratamento. Problematizou-se o lugar central da medicação no discurso da saúde sobre o tratamento dessas pessoas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Utilizou-se de entrevistas semiestruturadas, com a seguinte pergunta disparadora: "como é, para você, viver com o HIV/AIDS?". Foram entrevistados 6 sujeitos, sendo 2 mulheres e 4 homens, todos eles usuários de um SAE (Serviço de Atendimento Especializado em DST/AIDS) no Recife-PE. Utilizou-se uma amostragem acidental e intencional. A referência tomada para construir uma teorização a partir dos achados foi inspirada no pensamento de Michel Foucault, especialmente na genealogia do sujeito. Aponta-se como Foucault não possui instrumentos prontos para conduzir suas pesquisas. O que faz são inquirições empíricas precisas sobre áreas e campos muito específicos, sem pretensões globais ou gerais sobre seus campos de estudo. Realizou-se uma analítica do sujeito, e não uma análise do discurso no formato tradicional, que deve ser compreendida como a problematização de processos de subjetivação que se dão pela articulação entre regimes de verdade e formas éticas de relação consigo e com o outro, uma genealogia do sujeito. Destacam-se os referenciais ao biopoder e à biopolítica nesses processos de subjetivação de PVHA. A AIDS parece ter circulado como um discurso e serviu como experiências que participaram na formatação de sujeitos, produzindo corpos dóceis e operacionalizando uma governabilidade sobre o corpo individual e da população. Essa gerência da vida fica bem evidente na adesão ao tratamento, observando-se o discurso médico-científico coordenando as formas de subjetivação das PVHA e suas maneiras de conduzir seus tratamentos, o uso da medicação e a adesão, mostrando como o discurso sobre a AIDS foi articulado por vários dispositivos e passou a governar a vida.


The purpose of this article is to question on the implications of the use of medication in the subjective process of people with HIV / AIDS (PVHA) and adherence to treatment. The central place of medication in the health discourse on the treatment of these people was discussed. This is a qualitative research, which used semi-structured interviews, from the following triggering question "how is, for you, living with HIV / AIDS?" There were 6 subjects interviewed, 2 women and 4 men, all of them, members of a Specialized Care Service (SAE) in STD / AIDS in Recife / PE. We used an accidental and intentional sampling. The reference taken to build a theory from the findings was inspired by Michel Foucault's thought, especially in the subject's genealogy. It points out that Foucault does not have instruments prepared to conduct his researches, what he does is accurate empirical inquiries about areas and very specific fields without global or general claims about his fields of study. An analytic of the subject was carried on, and not a discourse analysis as in the traditional format, which must be understood as the questioning of subjective processes that occurs by the relationship between regimes of truth and ethical forms of relationship with yourself and the other, a genealogy of the subject. It is noteworthy the references to biopower and biopolitics in these subjective processes of PVHA. AIDS seems to have circulated as a speech and served as experiences that participated in the formatting of subjects, producing docile bodies and operationalizing governance on the individual body and population. This management of life is evident in the adherence to treatment, observing the medical-scientific discourse coordinating the forms of subjectivity of PVHA and their ways of conducting their treatments, medication use and adherence, showing how the discourse on AIDS iwas articulated by various devices and passed to govern life.


El objetivo de este artículo es cuestionar acerca de las implicaciones del uso de medicinas en el proceso de subjetivación de las personas con VIH/SIDA (GIPA) y la adhesión al tratamiento. Se problematizó el lugar central de la medicación en el discurso de la salud bajo el tratamiento de estas personas. Es una investigación cualitativa que se há utilizado de entrevistas semiestructuradas con la siguiente intrigante pregunta: "cómo es, para ti, vivir con VIH/SIDA?". Fueron entrevistados 6 sujetos, siendo 2 mujeres y 4 hombres, todos utilizaban un Servicio de Atendimiento Especializado (SAE) en EST/SIDA en Recife/PE. Se utilizó una muestra accidental e intencional. La referencia para la construcción de una teorización partiendo de los hallazgos fue inspirada en el pensamiento de Michel Foucault, especialmente en la genealogía del sujeto. Se dice que Foucault no posee instrumentos listos para conducir sus investigaciones, lo que hace son precisas indagaciones empíricas acerca de ámbitos y campos muy específicos, sin pretensiones globales o generales acerca de sus campos de estudio. Se realizo una analítica del sujeto y no un análisis del discurso en el formato tradicional, que debe ser comprendida como la problematización de procesos de subjetivación que ocurren por la articulación entre regímenes de verdad y formas éticas de relación con si mismo y con el otro, una genealogía del sujeto. Se sobresalen los referenciales al biopoder y a la biopolítica en estos procesos de subjetivación de GIPA. La SIDA perece haber circulado como un discurso y sirvió como experiencias que participaron en el formateo de sujetos, produciendo cuerpos dóciles y ejecutando una gobernabilidad acerca del cuerpo individual y de la población. Esta gerencia de la vida queda muy notable en la adhesión al tratamiento, observando el discurso médico-científico coordinando las formas de subjetivación de las GIPA y sus maneras de conducir sus tratamientos, el uso de la medicación y la adhesión, enseñando cómo el discurso acerca del SIDA fue articulado por muchos dispositivos y pasó a gobernar la vida.


Le but de cet article est questioner l'engagement de l'usage du médicament dans le processus de subjectivation des personnes infectées au VIH/SIDA et l'adhésion au traitement. On a repenser la place centrale du médicament dans le discours de santé à propos du traitement de ces personnes. C'est une recherche qualificative qui a utilisé des interviews semistructurées à partir de la question suivante: « qu'est-que ça signifie pour vous, vivre avec VIH/SIDA ? ¼ Six personnes ont été interviewées, 2 femmes et 4 hommes, touts utilisateurs du Service d'Attention Spécialisé (SAE) en IST/SIDA au Recife/PE. On a utilisé l'échantillionage accidentel et intentionel. La référence de la construction théorique à partir des résultats a été inspirée par la pensée de Michel Foucault, surtout la généalogie du sujet. Foucault n'avait pas d'outils pour conduire ses recherches, ce qu'il fisait, consistait en faire des recherches empiriques précises dans des domaines très spécifiques, sans des prétentions globaux ou généralisées de ses domaines d'études. On a réalisé une analytique du sujet, et non une analyse du discours au format traditionnel, qui doit être comprise comme la problématisation des processus de subjectivations qui se font à partir de l'articulation entre les régimes de vérité et manières éthiques de relation avec soi et avec l'autre, une généalogie du sujet. On détache les références au biopouvoir et à la biopolitique dans ces processus de subjectivation de PVHA. Le SIDA semble un discours qui a circulé et servi comme des expériences qui ont fait partie de la formation des sujets en produisant des corps dociles et en opérant un gouvernement du corps individuel et de la population. Cette gestion de la vie apparaît clairement à l'adhésion au traitement, ce qui est vérifié au discours médical et scientifique, car il coordonne les manières de subjectivation des PVHA et ses façons de conduire leur traitement, l'usage et l'adhésion au médicament. Cela montre comme le discours à propos de SIDA a été articulé par plusieurs dispositifs et a passé à gouverner la vie.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Mental Health , HIV , Anti-HIV Agents
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